Hexa da CiMTB, Rubens Valeriano é campeão mundial na Austrália

Outros dez brasileiros também competiram no evento realizado em Cairns (AUS), com destaques também para o título de Diego Vincentini e o bicampeonato de Meire Lilian

O fim de semana foi de muita comemoração para os brasileiros que competiram no Campeonato Mundial UCI Cross Country de Masters, realizado no subúrbio de Smithfield, na região de Cairns, na Austrália. Entre 11 atletas que atravessaram o mundo e largaram vestindo o uniforme da seleção brasileira de mountain bike, três deles vão sair da Oceania com o prazer de poder vestir a camisa arco-íris de campeão mundial: O hexacampeão da CiMTB na elite, Rubinho Valeriano, Diego Vincentini e Meire Lilian.

Em seu primeiro ano competindo na Master, Rubinho Valeriano foi o mais rápido da categoria entre 45-49 anos, ao completar as 6 voltas com um tempo total de 1h18min12, registrando assim o melhor tempo entre os atletas de três categorias que tiveram a realização de 6 voltas. Já Diego Vincentini garantiu seu título de campeão mundial na categoria 35-39 completando as 6 voltas em 1h21min34. O terceiro título mundial para o Brasil veio com Meire Lilian, em sua segunda camisa arco-íris consecutiva na 35-39, completando 5 voltas em 1h21min22. Sua categoria foi a única feminina a completar 5 voltas.

Outros oito ciclistas do Brasil também estiveram em ação em Cairns. Entre as mulheres, Cassia Garcia foi a 4ª colocada da faixa de idade de 40-44 e Karoline Meyer terminou em 3º lugar na categoria entre 55-59 anos. Nas demais categorias masculinas, Gustavo Angelone da Cunha não completou a corrida na 35-39, Michell Pinto Diniz foi o 5º na 40-44, Fabio Luciano Siqueira completou em 5º na 50-54 e Carlos Henrique Barbosa foi o 10º na 60-64.

Maior campeão da Copa Internacional de Mountain Bike entre os homens da elite, tendo vencido a classificação geral do evento em 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015, Rubinho começou com tudo no seu ano de estreia na Master. “Prova com um percurso que contava com uma subida bem dura logo no início, mais de 2 minutos subindo com pedra, raiz e cotovelos. Depois, descia até chegar no rock garden. A segunda parte ia até a área de apoio, depois a terceira parte ia até a chegada”, explica Rubinho, atleta radicado em Araxá, a capital nacional do mountain bike.


Rubinho Valeriano no pódio em Cairns (Crédito: Divulgação)

“Meu principal adversário foi o espanhol Patxi Cia Apezteguia, que começou muito forte a corrida e logo no início abriu mais de 100 metros de distância para mim. Ciente de que eram seis voltas e estava muito calor e úmido, preferi ficar na defensiva, deixando ele ir sozinho. Ainda na primeira volta, consegui chegar nele na descida do Caracol e ficamos juntos por três voltas. Vi que na subida ele estava forte, mas não descia muito bem, achando o ponto fraco dele. Na terceira volta, na subida ele errou batendo o pedal e pude perceber que estava cansado. Na quarta volta, fui para cima e ultrapassei ele, abrindo inicialmente 20 segundos. Daí em diante, foi cuidado com o equipamento, abrindo mais tempo na quinta e sexta volta, com mais 15 segundos em cada uma”, contou Rubinho Valeriano. “Foram muitos anos batalhando, para conquistar uma medalha tão sonhada como a de campeão mundial. Sei que na elite era muito difícil, mas tive o prazer de conquistá-la na master. Representei o Brasil em Jogos Olímpicos e agora fui campeão mundial. Sonhava com isso desde 1997, 1998 quando comecei a competir”, finalizou.

A história da Copa Internacional
A organização da CiMTB realizou sua primeira prova em 1996. Desde então, vem inovando e contribuindo ativamente para o crescimento e fortalecimento do mountain bike e o mercado de bicicletas no Brasil. Contando pontos para o ranking mundial da União Ciclística Internacional (UCI) desde 2004, a CiMTB tem sido seletiva para os Jogos Olímpicos nos ciclos de Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024.

Em 2022, a CiMTB aumentou ainda mais sua relevância internacional, com a realização da etapa de abertura da Copa do Mundo Mercedes-Benz de Mountain Bike 2022, em Petrópolis, já em 2024 organizou a etapa de Araxá da WHOOP UCI Mountain Bike World Series. Além disso, foi responsável pela construção da pista de mountain bike dos Jogos Olímpicos Rio 2016, considerada uma das melhores da história dos Jogos desde 1996, primeiro ano do MTB em Olimpíadas.

Mais informações sobre a CiMTB:

Site: https://www.cimtb.com.br
Instagram: http://www.instagram.com/cimtb
Facebook: http://www.facebook.com/cimtb/
Twitter: http://www.twitter.com/cimtb_oficial

Assessoria de Imprensa
Gustavo Coelho
press@cimtb.com.br