CiMTB divulga páginas com campeões das elites na história de competição

O compilado leva em conta todos os vencedores gerais por ano e também por etapas, das duas principais categorias do evento. Confira os principais detalhes

Em ritmo dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a organização da CiMTB fez um levantamento de quantos países já tiveram atletas subindo no lugar mais alto do pódio da competição na categoria Elite, além do Brasil. Ou seja, quais são os países, dos mais de 40 que já participaram da competição, que já levaram a medalha de ouro na história da principal competição de mountain bike da América Latina. E a lista é vasta. Além do Brasil, atletas da Argentina, Bélgica, Colômbia, Equador, Eslováquia, EUA, México, Polônia, Portugal e Suíça já venceram provas na competição.

“É bacana demais olhar os nossos registros da Copa Internacional e ver toda essa linda história que tivemos nesses quase 30 anos de trabalho em prol do mountain bike. O evento começa sua história no ano de 1996, ainda como o Pedra do Sino Open, em Carandaí (MG), e vai crescendo, passando por Copa Ametur, Copa PowerBar Reebok, entre outras nomenclaturas e patrocinadores, até chegarmos no formato e padrão que temos nos dias atuais, com a CiMTB consolidada”, relembra Rogério Bernardes.

A partir da sessão de resultados disponível no site, a equipe de comunicação da CiMTB compilou duas páginas especiais, naquele que foi intitulado o Hall da Fama, para que a memória dos vencedores das duas elites esteja sempre em destaque: uma com os campeões gerais, com todos os “Títulos na Elite“, e outra com o nome de “Vitórias na Elite“, com os mais de 55 ciclistas que já venceram uma etapa na principal categoria, nos mais diferentes formatos: XCO, XCE, XCT, XCC, XCP, XCM, Up Hill, entre outros.

Pesquisa histórica
A fim de completar a lista dos “Vencedores por Etapas” da CiMTB, com uma lacuna de resultados pendentes entre 1997 e 2001, convidamos atletas, membros de equipe e jornalistas que estiveram ou cobriram as primeiras edições da competição, na virada do século, a nos ajudar com a apuração desses resultados.


Arte com o número de campeões por cada país (Crédito: Gran Plan/CiMTB)

Principais destaques

Entre os homens, dois ciclistas se destacam como os maiores vencedores do evento, tanto em número de títulos no geral quanto em vitórias por provas nas etapas: o hexacampeão geral, Rubens Donizete Valeriano, com 18 triunfos nas mais diferentes provas (sua primeira vitória foi em 2004, em Carandaí, e a última foi 15 anos depois, em 2019, em Ouro Preto MG); e o pentacampeão Henrique Avancini, com impressionantes 36 vitórias individuais no evento. A primeira vitória de Avancini foi em 2013, em Divinópolis, enquanto seu último triunfo foi em 2023, na histórica etapa de Araxá. Campeão geral do evento em 2018, Luiz Cocuzzi é o terceiro atleta com mais vitórias nas etapas, somando 13 triunfos, seguido de perto pelo bicampeão da prova, José Gabriel Marques (2021/2022), que tem dez vitórias registradas.

Já entre as mulheres, são cinco atletas que têm mais de dez vitórias registradas por etapas. A primeira colocada é Raiza Goulão, com 22 triunfos por etapas, sendo o primeiro deles conquistado em 2013, em Divinópolis. Apesar de ser a maior vencedora em provas, Raiza só conseguiria realizar o sonho de ser campeã geral da CiMTB quase uma década depois, em 2022. Maior campeã de todos os tempos, com 7 títulos no geral, Erika Gramiscelli aparece em segundo lugar no número de vitórias, com 20 triunfos. Dona de cinco títulos no geral e outros dois na classificação específica de Short Track, Isabella Lacerda é a terceira maior vencedora em provas, com 17 triunfos. Karen Olimpio, com 14 vitórias, e a pentacampeã geral Jaqueline Mourão, com 11, completam o top 5 de vencedoras por etapas/provas.

Os diferentes formatos na história
Nos primeiros 15 anos de história, entre 1996 até 2011, a Copa Internacional sempre contou com uma prova por etapa. Assim, até 2011, os atletas com maiores destaques no período, como Edivando de Souza Cruz, Abraão Azevedo, Thiago Aroeira, Ricardo Pscheidt, Erika Gramiscelli, Noelia Rodriguez (ARG), Jaqueline Mourão, dentre outras, não tiveram a oportunidade que os ciclistas mais recentes tiveram, em que algumas etapas até quatro provas chegaram a ser realizadas para as elites.

A partir de 2012, uma mudança significativa. Três das quatro etapas contaram com duas provas naquele ano: Araxá, São Lourenço e Divinópolis tiveram o Sprint Eliminator antes do Cross Country Olímpico. Já neste mesmo ano, em Congonhas, foi implementado o inédito Desafio da Ladeira de Up Hill, em categoria única naquela oportunidade, vencida pelo ciclista Orlando Alves.

O ano de 2013 foi o que teve mais etapas. Cinco no total, com a decisão na Costa do Sauípe, na Bahia, tendo pela primeira vez uma prova com três estágios: Contrarrelógio, Short Track e Maratona. O sucesso foi tanto que a partir daí, Araxá passou a também ter três estágios – XCT, XCC e XCO – de 2014 até 2018. Em 2019, um evento único em Araxá, com quatro provas para as elites: XCO, XCT, XCC e XCM. Por incrível que pareça, os dois mesmos ciclistas venceram as quatro corridas naquela ocasião em cada gênero: Henrique Avancini e Daniela Campuzano (MEX).

Nos últimos anos, o padrão tem sido igual desde 2021 para cá: uma prova de Short Track e outra de Cross Country Olímpico para as elites. Apenas em 2023, na histórica edição de 20 anos de Araxá, que a organização inovou e colocou duas provas de XCO, uma Classe 1 (60 pontos) e a tradicional Hors Class (100 pontos), para comemorar uma data tão especial e para dar aos atletas brasileiros a chance de somar ainda mais pontos no Ciclo Olímpico de Paris 2024.

Inscrições seguem abertas para a decisão
As inscrições para a etapa de Congonhas da CiMTB podem ser feitas diretamente no site do Ticket Sports: https://www.ticketsports.com.br/e/cimtb-copa-internacional-de-mountain-bike-congonhas-37747. Para acessar todas as informações relativas ao evento, basta entrar no site oficial da prova – www.cimtb.com.br – e clicar em Informações, acessando as abas Regulamentos e Programação, ambas que contém todas as infos do evento marcado para o final do mês de setembro na “Cidade dos Profetas”.

A história da CiMTB
A organização da CiMTB realizou sua primeira prova em 1996. Desde então, vem inovando e contribuindo ativamente para o crescimento e fortalecimento do mountain bike e o mercado de bicicletas no Brasil. Contando pontos para o ranking mundial da União Ciclística Internacional (UCI) desde 2004, a CiMTB tem sido seletiva para os Jogos Olímpicos nos ciclos de Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024.

Em 2022, a CiMTB aumentou ainda mais sua relevância internacional, com a realização da etapa de abertura da Copa do Mundo Mercedes-Benz de Mountain Bike 2022, em Petrópolis, já em 2024 organizou a etapa de Araxá da WHOOP UCI Mountain Bike World Series. Além disso, foi responsável pela construção da pista de mountain bike dos Jogos Olímpicos Rio 2016, considerada uma das melhores da história dos Jogos desde 1996, primeiro ano do MTB em Olimpíadas.

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Gustavo Coelho
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