Decisão de 2025 da competição, na 20ª edição na cidade, acontecerá entre os dias 26 e 28 de setembro
O município de Congonhas comemora neste ano duas décadas de história do mountain bike de alta performance. Desde 2005, a “Cidade dos Profetas”, como é carinhosamente conhecida, recebe etapas da CiMTB, a competição mais tradicional do MTB latino-americano. Nos dias 26, 27 e 28 de setembro, Congonhas sediará a decisão de mais uma temporada. Preparamos assim, um texto que conta um pouco da história de cada um dos anos em que a cidade recebeu a competição.
O começo dos anos 2000
Na primeira edição da CiMTB em Congonhas, ainda com o nome de Copa Internacional PowerBar Reebok, a sede do evento foi o circuito de Cross-Country do próprio Parque da Cachoeira, que só voltaria a receber o evento vários anos depois, em 2021. No lugar mais alto do pódio estiveram Thiago Aroeira e Noelia Rodriguez (ARG), grandes nomes do mountain bike sul-americano no começo do Século XXI.
Para Aroeira, a vitória – ficando à frente de Rubinho Valeriano e Edivando Souza Cruz – foi mais que especial. Com o resultado, ele garantiu seu primeiro e único título geral da CiMTB. Entre as mulheres, Noelia, que foi campeã geral em 2003, superou as renomadas Erika Gramiscelli e Roberta Stopa para vencer a etapa.
Em 2006, dois novos vencedores na história da etapa, no formato que passava a ser o do XCM, com o Desafio Estrada Real de Maratona. Abraão Azevedo levou entre os homens, enquanto Jaqueline Mourão foi a vencedora no feminino. A vitória de Abraão não impediu o bicampeonato de Edivando. Já para Jaqueline, aquela foi a consagração do seu tricampeonato no evento, igualando assim Erika, que havia sido tricampeã no ano anterior.
Edição de 2006 da Copa Internacional em Congonhas (Crédito: Divulgação)
Já em 2007, ambos os vencedores da etapa na elite não levaram o título no geral. Edivando foi o homem mais rápido, mas quem sagrou-se campeão foi Ricardo Pscheidt. No feminino, Julyana Machado garantiu o lugar mais alto do pódio, enquanto o título ficou com Gramiscelli, garantindo o tetracampeonato.
No quarto ano da CiMTB em Congonhas, outros dois novos vencedores na etapa: Ricardo Pscheidt e Roberta Stopa. O título, no entanto, ficaria com outros dois ciclistas: Jaqueline Mourão, que empatava mais uma vez com Erika, ao garantir o tetracampeonato, e uma lenda do mountain bike nacional ganhava seu primeiro de seis troféus de campeão da Copa Internacional: Rubinho Valeriano. Em 2009, pelo quinto ano seguido, não houve repetição de vencedores da etapa de Congonhas. Dessa vez, o Desafio de Maratona foi vencido por Rubinho Valeriano, que garantiu com o resultado o bicampeonato da CiMTB, e por Janildes Silva. O título entre as mulheres ficou com a insuperável Érika Gramiscelli, pentacampeã da Copa Internacional naquele ano.
As temporadas de 2010 a 2019
Em 2010, Rubinho Valeriano pela primeira vez quebrou uma escrita na etapa: ele foi o primeiro a vencer pela segunda vez em Congonhas. A fase era tão boa, que Rubinho levou também o tricampeonato no masculino, se isolando como maior campeão entre os homens. Já entre as mulheres, uma campeã inédita geral, Julyana Machado, que venceu a etapa, tal qual já havia feito em 2007. No ano de 2011, Josemberg Montoya superou Rubinho e assim foi o sexto homem a vencer em Congonhas em sete anos de história. Já entre as mulheres, Roberta Stopa foi coroada a campeã geral pela primeira, em sua segunda vitória em Congonhas. Rubinho não venceu, mas levou o tetracampeonato.
Rubinho e Julyana Machado comemoram o título de 2010 (Crédito: Divulgação)
Em 2012, uma nova ideia nasceu. O Desafio da Ladeira de Uphill, ou seja, a prova era toda realizada em subida. E olha, subir até a Basílica do Senhor do Bom Jesus de Congonhas não era nada fácil. Na prova ainda promocional, o vencedor foi o paulista Orlando Alves. Já na Maratona XCP da etapa, dois novos vencedores despontavam no ciclismo nacional: Fred Nascimento e Isabella Lacerda. Os campeões gerais? Os dois maiores vencedores da CiMTB: Rubinho conquistava o penta, enquanto Erika sagrava-se hexacampeã.
Rubinho e Erika, campeões de 2012 (Crédito: Divulgação)
A partir de 2013 o Uphill passou a abrir oficialmente a etapa na noite de sexta-feira, com homens e mulheres competindo. Rubinho Valeriano levou a melhor na prova curta de muita explosão, e Raiza Goulão fez o mesmo entre as mulheres. Já a vitória da Maratona e título geral ficariam com Avancini e Isabella Lacerda, que seriam campeões na quinta e última etapa, na Bahia.
Em 2014, enquanto o Uphill teve vitórias de Pscheidt e Isabella, na Maratona os vencedores foram Fred e Isabella. No ano seguinte, 2015, Isabella seria outra vez dominante, ganhando ambas as corridas na Basílica e sagrando-se tricampeã do evento. Entre os homens, Rubinho foi hexacampeão da Copa Internacional, tendo vencido o Uphill. A Maratona teve um vencedor inédito: Mário Veríssimo.
Pódio do Desafio da Ladeira em 2015 (Crédito: Bruno Fernandes/Nois Pedala)
Em 2016, quatro vencedores distintos. O Uphill teve vitórias de Mário Veríssimo e Isabella. Já na Maratona, melhor para Bruno Lemes e Letícia Cândido. A etapa de 2017 foi marcada pela primeira vez por duas dobradinhas, com Avancini e Karen Olimpio faturando ambas as provas, Uphill e Maratona. Em 2016, Erika e Avancini foram os campeões gerais. Já em 2017, títulos ficaram com Letícia e Avancini.
No ano de 2018, uma novidade: realização do XCE (Eliminator), com Rubinho e Letícia levando a melhor. Na Maratona, Guilherme Muller venceu entre os homens e Letícia fez a dobradinha da etapa, garantindo também o bicampeonato geral. Entre os homens, Cocuzzi seria o campeão da temporada pela primeira vez.
A temporada de 2019 marcaria a despedida do Uphill na cidade de Congonhas, na última vez que a prova foi realizada no Morro do Maranhão. Edson Rezende e Karen foram os campeões do Desafio da Ladeira, enquanto Halysson Ferreira levou a melhor no masculino e a multicampeã Jaqueline Mourão voltou a vencer na cidade e a ser campeã, no seu retorno a CiMTB. Avancini garantia naquela temporada seu quinto troféu de campeão da CiMTB
Sequência interrompida pela pandemia
Em 2020, o mundo viveu dias muito difíceis por conta da Pandemia da Covid-19. A organização fez todo o possível para realizar a etapa de Congonhas, mesmo que tivesse que adiar até o início de 2021. Porém, os organizadores foram forçados, por questões sanitárias e de segurança, a não realizar o evento, ficando a decisão de 2020 para Carandaí em julho de 2021.
Os anos mais recentes, de 2021 a 2024
A partir de 2021, um novo formato já consagrado dentro da programação geral do evento, com XCC (Short Track) e XCO (Cross Country Olímpico) para as elites. Logo no primeiro ano de mudança em Congonhas, Sherman Trezza e Hercília Najara garantiram suas primeiras vitórias na cidade, vencendo o XCC. Já o XCO teve triunfos de José Gabriel Marques e Isabella Lacerda, atletas que seriam os campeões gerais daquela temporada.
Largada da CiMTB em 2021 no Parque da Cachoeira (Crédito: Jonathas Abrantes/Ultrafotos)
Em 2022, José Gabriel fez a dobradinha e ainda garantiu o bicampeonato da CiMTB, ou seja, fim de semana perfeito para o ciclista que despontava no cenário. Entre as mulheres, Raiza levou o XCC e Isabella faturou o XCO, com o título inédito de Raiza Goulão na Copa Internacional.
O ano seguinte coroou Ulan Galinski com a dobradinha em Congonhas, vencendo pela primeira vez na cidade. O atleta garantiria ainda o bicampeonato do evento, após ter vencido a Copa Internacional em 2020. Já entre as mulheres, dobradinha de Karen Olimpio. Mas, no entanto, o título ficou com Isabella Lacerda, que sagrou-se penta da CiMTB.
A disputa mais recente da CiMTB em Congonhas foi realizada em setembro de 2024. Dessa vez, Karen Olimpio repetiu a dobradinha e ficou com o título geral da CiMTB, o segundo de sua carreira. Ela já havia vencido anteriormente na temporada de 2020. Entre os homens, Ulan Galinski venceu o XCC, Gustavo Xavier conquistou o triunfo no XCO, porém o título de campeão geral ficou com José Gabriel Marques, vencedor da CiMTB pela terceira vez.
Karen Olimpio na edição de 2024 da CiMTB (Crédito: Ney Evangelista/CiMTB)
Inscrições seguem abertas com vagas limitadas por categoria
As inscrições para o evento marcado entre os dias 26 e 28 de setembro na Cidade dos Profetas, com vagas limitadas por categorias, estão abertas no site oficial do evento, www.cimtb.com.br. Para se inscrever, basta acessar o site da Ticket Sports e garantir sua vaga através do endereço: https://www.ticketsports.com.
A história da Copa Internacional
A organização da CiMTB realizou sua primeira prova em 1996. Desde então, vem inovando e contribuindo ativamente para o crescimento e fortalecimento do mountain bike e o mercado de bicicletas no Brasil. Contando pontos para o ranking mundial da União Ciclística Internacional (UCI) desde 2004, a CiMTB tem sido seletiva para os Jogos Olímpicos nos ciclos de Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024, e, partir do próximo ano, pontuará também para Los Angeles 2028.
Em 2022, a CiMTB aumentou ainda mais sua relevância internacional, com a realização da etapa de abertura da Copa do Mundo Mercedes-Benz de Mountain Bike 2022, em Petrópolis, já em 2024 organizou a etapa de Araxá da WHOOP UCI Mountain Bike World Series. Além disso, foi responsável pela construção da pista de mountain bike dos Jogos Olímpicos Rio 2016, considerada uma das melhores da história dos Jogos desde 1996, primeiro ano do MTB em Olimpíadas.
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Gustavo Coelho
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