Provas aconteceram no sábado e domingo. Prova recebeu o maior público do Complexo Deodoro segundo gerente de operações.
O Brasil e o mundo respirou esporte durante os últimos 17 dias. Mas, durante o fim de semana o mountain bike levou quase 40 mil pessoas ao Complexo Deodoro no Rio de Janeiro. Este foi o maior público do parque segundo o gerente de operações do mountain bike, Luciano Torres.
No primeiro dia, no sábado (20), as mulheres levantaram o público com a disputa. No pódio Jenny Rissveds da Suécia levou o ouro, a polaca Maja Wloszczowska, que foi campeã na Copa Internacional Levorin de Mountain Bike em Araxá em 2016, conquistou a prata e a canadense Catharine Pendrel levou o bronze. No masculino, a briga aconteceu no domingo e o suíço Nino Schurter levou a melhor, seguido de Jaroslav Kulhavý e o espanhol Carlos Coloma Nicolás.
Feminino
A polaca Maja Wloszczowska fez uma boa largada e conseguiu segurar o primeiro lugar durante quase toda prova, porém a sueca Jenny Rissveds atacou na última volta, conseguiu ganhar vantagem e chegou em primeiro lugar. Uma das favoritas, a suíça Jolanda Neff, acompanhou as primeiras no início da prova, porém perdeu posições ficando em 6° lugar. Já a recordista em medalha olímpica, Sabine Spitz ficou em 19° seguida da brasileira Raiza Goulão.
Raiza contou que a prova foi dura, mas que o resultado foi dentro do esperado. “As colocações foram definidas numa longa subida no trecho final da pista. Apesar de largar mal, consegui me manter na 16° posição durante a primeira metade da prova, mas senti o peso das subidas e concluí em 20°. Precisei usar doses de cafeína, hidratação da Nuun e todos os gels da Honey Stinger para sustentar um nível de energia tão alto. O resultado foi dentro do que planejamos e esperávamos, fechando com sucesso esse ciclo olímpico”, afirmou.
Segundo ela, a torcida foi um capítulo a parte. “Nunca imaginei ter tanto apoio e ver tantas pessoas torcendo por mim a cada metro da pista. Era uma energia contagiante que me fazia dar o máximo e até um pouco mais. Cruzei a linha de chegada no meu limite, sentindo fisgadas de câimbras durante a última volta. Fui recebida por um impressionante corredor de fãs no retorno para os boxes. O resultado alcançado foi graças a todos que estavam ali presente gritando por mim”, contou.
A atleta já embarcou para a Europa onde continua os treinos, mas afirma que já está visualizando a próxima. “Ficou um gostinho de quero mais, muito mais, e já estou pensando em Tóquio 2020. Serão mais quatro anos de muito trabalho duro para evoluir e brigar por um resultado melhor. As lembranças dessa semana maravilhosa serão o combustível para esse novo ciclo e ficarão na memória pelo resto da minha vida. Agradeço ao Time Brasil por todo suporte, ao Renato nosso mecânico, Cadu Polazzo técnico da delegação de MTB, Ana Claudia e todos aqui presentes”, finalizou.
Outras atletas que já estiveram na CIMTB Levorin e que competiram nos Jogos 2016 foi a mexicana Daniela Campuzano, que foi a campeã em Araxá em 2015 e ficou com o 16° no Rio. Além dela, Jovana Crnogorac da Sérvia também estava presente, porém foi retirada da prova nos 80%.
Confira o resultado completo feminino
Masculino
O suíço Nino Schurter fez uma boa largada e manteve em segundo lugar, seguido de Jaroslav Kulhavý, da República Tcheca, em grande parte da prova. Porém, faltando duas voltas, o suíço atingiu a primeira colocação em uma subida e conseguiu segurar a posição com uma vantagem de cerca de 30 segundos do segundo colocado. O atleta confirmou o favoritismo com o ouro, seguido de Kulhavý e do espanhol Carlos Coloma Nicolás.
Um dos favoritos, o francês e bicampeão olímpico, Julien Absalon, não fez uma boa prova e ficou com o 8° lugar. O brasileiro Henrique Avancini largou bem e se manteve entre os dez primeiros nas duas primeiras voltas. Avancini terminou a prova em 23° sentindo muita dor e precisou ser atendido pelos médicos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Nas redes sociais o atleta publicou um vídeo onde diz: “Acabei de sair da policlínica da Vila Olímpica, fiz exames de imagens que comprovaram um estiramento na minha musculatura paravertebral. Este ano eu tive alguns problemas na minha coluna, esses problemas vieram sendo tratados e eu cheguei para a corrida Olímpica na melhor forma que já alcancei. A gente acreditava que os problemas estavam sob controle, mas infelizmente não só foi recorrente como foi talvez o momento mais grave desse ano. Eu quero agradecer toda equipe médica principalmente do COB que está me dando um super apoio. Eu quero agradecer a todos vocês que compareceram no circuito, que acompanharam a prova, que mostraram o tamanho do mountain bike brasileiro e peço desculpas por não representar a altura. Deus abençoe a todos.”
Outro representante brasileiro foi Rubens Donizete Valeriano. No terceiro Jogos Olímpicos da vida do atleta, ele ficou com a 30° colocação. “Não foi o que eu esperava. A gente fez um treinamento forte para os Jogos Olímpicos, mas eu tive um problema na largada. Eu e um atleta nos enroscamos próximo à grade e quando eu olhei, o pelotão já estava bem à frente. Fiz uma prova de recuperação. Consegui fazer uma prova constante mesmo com um circuito que exigia muito da pilotagem e força de cada atleta.”, disse.
Assim como Raiza e Henrique, Rubens também se impressionou com a torcida. “A cada volta eu estava arrepiando. O Brasil sabe torcer, sabe fazer a festa. Obrigada a todos”, finalizou.
Um dos atletas que estavam nos Jogos 2016 e que competiu na CIMTB Levorin, é David Rosa. O atleta ficou com o 2° lugar em Araxá. No Rio 2016 ele não completou a prova devido a problemas mecânicos no equipamento.
Confira o resultado completo masculino
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