Ao todo, 17 disputas terão os campeões definidos no Cross Country Olímpico (XCO) durante a etapa decisiva da temporada, no Parque Ecológico da Cachoeira
Encerrando o Raio X da CiMTB 2024, após passar pelas categorias do Short Track, as especiais da Maratona, as da Maratona por idades e as femininas do XCO, chegou a hora de falar sobre as 17 categorias masculinas do Cross Country Olímpico (XCO), que terão os campeões definidos entre os dias 27 e 29 de setembro no Parque Ecológico da Cachoeira, em Congonhas (MG). São elas: Super Elite, Sub-23, Júnior, Sub-17, Sub-15, Sub-12, Sub-30, Sub-35, Sub-40, Sub-45, Sub-50, Sub-55, Sub-60, Sub-65, Over-65, E-MTB Pró e E-MTB Máster.
Na classificação geral da Super Elite, serão 120 pontos em jogo na etapa final, ofertados para os campeões, uma vez que soma-se os 50 pontos disponíveis no Short Track (XCC) com os 70 pontos do XCO. Assim, na teoria, do 1º ao 13º todos teriam chances, uma vez que o líder Luiz Cocuzzi tem 185 e Edson Rezende tem 69. No entanto, a disputa real acaba ficando entre os cinco primeiros colocados, todos acima dos 100 pontos. Além de Cocuzzi, José Gabriel Marques (161), Nicholas Machado (143), Alex Malacarne (129) e Diego Arias (116).
Luiz Cocuzzi em uma de suas vitórias na temporada (Crédito: Ultrafotos/CiMTB)
Se for campeão, Luiz Cocuzzi supera outros grandes nomes do ciclismo nacional, que também já foram campeões uma vez da CiMTB – Daivison Alves, Robson Ferreira, Marcio Ravelli, Odair Pereira, Abraão Azevedo, Tiago Aroeira e Ricardo Pscheidt – ao se sagrar bicampeão. Já Zé Gabriel, se levar o título, superaria os também bicampeões Edvando Cruz e Ulan Galinski, se isolando como o terceiro maior vencedor, atrás apenas de Henrique Avancini (5) e Rubens Valeriano (6). Já Nicholas, Alex e Diego estão em busca do seu primeiro título geral do evento.
Sub-23 e Júnior
A briga pelo título da Sub-23 promete dar o que falar. Apenas um ponto separam líder e vice-líder, Eike Leôncio (104) e Otávio Queiroz (103) com 70 pontos em jogo para o vencedor da etapa. Correm por fora, com chances de título, atletas como Alex Malacarne (90), Fernando de Souza (85), Gustavo Roma (84) e José Otávio Santos (73). Os ciclistas Rafael Assis, Ramon Fre, Guilherme Zanandrea, Erik Pereira, Cainã Guimarães, Álvaro Carvalho e Lázaro Moreira têm chances, porém bastante reduzidas.
Já a Júnior tem Henrique Bravo, o Bravinho, muito próximo de conquistar o título. Não só pelos 23 pontos à frente do vice-líder Guilherme Freitas Galvão, mas porque Bravinho chega a Congonhas tendo vencido as três etapas do ano, ou seja, somando 135 pontos contra 112 de seu principal adversário. Correm por fora Gustavo Nogueira (101), Daniel Hoffmann (90), Joas dos Reis (77) e Telry Moreira (75).
Henrique Bravo, o Bravinho, na etapa de Poços de Caldas (Crédito: Ultrafotos/CiMTB)
Sub-17, Sub-15 e Sub-12
Na Sub-17, Miguel Elias Volpini e Gabriel Freitas Galvão, com 122 e 108 pontos, respectivamente, são os dois favoritos ao título. Pouco atrás vem Kauã Pedro dos Santos e João Tada Faria, com 85, que brigam por fora. Ainda com chance, porém bem menores, aparecem Pedro Gomes (83) e João Guilherme Trink (77).
Já na Sub-15, cinco ciclistas têm chances, com o favoritismo total para o líder, Matheus Ribeiro e Silva, que soma 130 pontos, ou seja, duas vitórias e um segundo lugar. Leonardo Teixeira é quem tem maiores chances de disputar o título com Matheus, ao ter somado 112 pontos. Maicon Gueths (85), Pedro Henrique Pereira (73) e Igor Marinho (72) correm por fora.
Por fim, encerrando as categorias de base, a Sub-12, de longe a que envolve mais emoção na pista. O líder é Pedro Henrique Ferri, com 117 pontos, tendo Bernardo Sousa, com 96, como principal concorrente. Correm por fora Davi Dutra (81), Matheus Magalhães (80), Francisco Sampaio (71) e Pedro José Silva (71), todos com menores chances de título.
Sub-30, Sub-35 e Sub-40
A Sub-30 segue o padrão de categorias em que líder e vice-líder estão muito próximos. Apenas dois pontos separam Roger Renso (114) de Vinicius Lacerda (112), que polarizam a disputa. Com chances menores aparecem Paulo Henrique Marinho (85), Jefferson Batista (82) e Klynther Lucas (78), completando o top 5 da categoria.
Na Sub-35, Daniel Oliveira lidera após duas vitórias e uma segunda colocação, ou seja, 130 pontos. Hudson Pinto é seu principal concorrente, com 103 pontos somados. Correm por fora, Matheus Rezende (81), Max Silva (74), Maicon do Carmo (65), Mychael Fernandes (63), Leonardo Ferreira (61) e Diego Martins (61).
Já a Sub-40, conta com seis atletas com chances reais de título, embora a disputa tenha Fernando Naves com folga na liderança, 112 pontos. Atrás dele, Daniel Carneiro e Gelson Júnior, ambos com 90 pontos, são os principais adversários. Completam a lista Paulo Sérgio Júnior (86), Marcus Vinicius Paiva (83) e Fagner Geraldo (81).
Sub-45, Sub-50 e Sub-55
Na Sub-45, João Paulo Firmino lidera com sobras, após ter vencido as três etapas do ano e somar 135 pontos. Luis Eduardo Ferreira, com 108, é quem tem chances maiores de brigar pelo título, caso João Paulo não tenha uma boa prova em Congonhas. Michell Diniz (86) e Divonei Bispo (80) correm por fora, com menores probabilidades de serem campeões.
Na Sub-50, Wiliam Eustáquio (121) na liderança, com 31 pontos a mais do que o vice-líder, Edivando Cruz (90). Entre terceiro e sétimo lugares estão Gustavo Vilela (76), Marcelo Garcia (71), Henrique Mangia (63), Daivyson Alves (57) e Wladimir Ferreira (57), com menores chances de título.
Já na Sub-55, apenas dois ciclistas têm chances de título. Embora o líder João Erildo Silva tenha colocado quase “as duas mãos na taça”, uma vez que venceu as três etapas e tem 135 pontos somados, ou seja, chega com confiança de sobra, Euso Vieira corre por fora, com 116 pontos.
Sub-60, Sub-65 e Over-65
A Sub-60 tem quatro atletas com chances de título. Dois despontam como favoritos, Luiz Lotti e Carlos Henrique Nery, com 130 e 125 pontos, respectivamente. Edson Ferreira (100) e Ezequiel Barbosa (87) correm por fora, em terceiro e quarto lugares. Na Sub-65, Alberto Gerez com chances muito grandes de título, uma vez que o atleta tem 130 pontos na liderança, contra 81 de Luiz Eduardo Machado e 80 de Arley de Jesus.
Encerrando as categorias por idade, a Over-65, que tem Dilermano de Fátima em primeiro, após vencer as três provas em 2024 e somar 135 pontos. Márcio Filho (112), Luis Carlos Nascimento (93), Davi Raposo (90) e Adelino Lourenço (80), são os demais ciclistas com chances matemáticas de título na categoria.
E-MTB Pró e E-MTB Máster
A E-MTB Pró tem uma espetacular disputa pelo título entre dois dos grandes nomes do mountain bike brasileiro nos últimos anos: Sherman Trezza, que é o líder com 130, e Rubens Donizete Valeriano, segundo colocado com 121. Quem vencer (ou ficar na frente) em Congonhas, leva o título para casa. Correm por fora Renato Rezende (76) e João Paulo Serra (65), com chances pequenas de título.
Sherman Trezza no E-MTB Pró (Crédito: Ultrafotos/CiMTB)
Por fim, concluindo as disputas do XCO masculino, a E-MTB Máster, com o sempre forte Juarez Campolina em primeiro, com 90 pontos. Outros 20 atletas tem chance de título, ou seja, estão com mais de 20 pontos no campeonato. Entretanto, nomes como Daniel Moreira (71), Gustavo Silveira (56) e Juliano Neves (45), que ocupam do segundo ao quarto lugares, são os ciclistas com maiores chances de desbancar o líder.
Inscrições seguem abertas para a decisão
As inscrições para a etapa de Congonhas da CiMTB podem ser feitas diretamente no site do Ticket Sports: https://www.ticketsports.com.
A história da CiMTB
A organização da CiMTB realizou sua primeira prova em 1996. Desde então, vem inovando e contribuindo ativamente para o crescimento e fortalecimento do mountain bike e o mercado de bicicletas no Brasil. Contando pontos para o ranking mundial da União Ciclística Internacional (UCI) desde 2004, a CiMTB tem sido seletiva para os Jogos Olímpicos nos ciclos de Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024.
Em 2022, a CiMTB aumentou ainda mais sua relevância internacional, com a realização da etapa de abertura da Copa do Mundo Mercedes-Benz de Mountain Bike 2022, em Petrópolis, já em 2024 organizou a etapa de Araxá da WHOOP UCI Mountain Bike World Series. Além disso, foi responsável pela construção da pista de mountain bike dos Jogos Olímpicos Rio 2016, considerada uma das melhores da história dos Jogos desde 1996, primeiro ano do MTB em Olimpíadas.
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