Ciclistas do Chile e da Colômbia, países sempre com grande presença de atletas no evento, já estão confirmados na estreia da competição no município da Grande Belo Horizonte
A Copa Internacional de Mountain Bike, como é de costume em seus quase 30 anos de história, seguirá promovendo um intercâmbio entre ciclistas de diferentes nações na segunda etapa da temporada, dias 23 a 25 de junho, em Nova Lima (MG). Além de atletas vindos das mais diferentes regiões do Brasil, o evento contará com a presença de mais de 20 ciclistas do exterior, de países como Chile e Colômbia.
E são atletas de diferentes categorias que virão ao Brasil. Não apenas aqueles que buscam pontos para estar nos Jogos Olímpicos de Paris/2024, ou seja, atletas da categoria de elite como Jhonnatan Botero Villegas (COL), Sebastián Miranda (CHI), Nicolás Delich (CHI), Angie Milena Lara (COL), Ana María Roa (COL), Maria Castro (CHI), Evelyn Muñoz (CHI), como também ciclistas mais jovens das categorias sub-23, júnior, sub-17 e sub-15.
“Esta será minha primeira vez competindo uma prova em Nova Lima. A única coisa que eu sei que posso esperar do local, é que a pista terá um bom grip (boa aderência) e também terá trilhas bastante técnicas. Cada vez mais o nível técnico da Copa Internacional de Mountain Bike aumenta. Essa é uma certeza que temos a cada viagem nossa para o Brasil”, comenta Evelyn Muñoz, ciclista chilena.
Eve Muñoz na CIMTB em Araxá (Crédito: Divulgação)
Além da disputa geral pelos títulos da etapa de Nova Lima e pelas camisas de líderes em cada uma das quase 50 categorias em disputa no evento, a etapa ofertará importantes pontos nos rankings olímpico e mundial do mountain bike no cross country. Na prova de sábado (24) para as super elites, o Cross Country Olímpico (XCO) valerá 60 pontos para os vencedores em cada gênero, por ser uma disputa Classe 1. Já no domingo (25), mais 10 pontos estarão no Short Track (XCC), definido como Classe 3.
“Feliz porque poderei participar da inédita etapa da CIMTB em Nova Lima. As expectativas são altas, ainda mais por se tratar de uma pista nova em minha carreira. Com certeza será uma corrida interessante e, conhecendo o padrão da CIMTB, irei gostar de competir lá. Aproveitarei a oportunidade para ganhar ainda mais ritmo na temporada e chegar com tudo aos Jogos Centro-Americanos e do Caribe, em El Salvador, no fim deste mês. Será também importante, por pontuar nos rankings internacionais e correr ao lado de atletas do mais alto nível do nosso continente”, explica Jhonnatan Botero, da Colômbia.
A melhor opção no continente para ganhar experiência
Além de contar com a presença de ciclistas estrangeiros que farão frente aos brasileiros nas super elites masculina e feminina, a CIMTB mais uma vez terá jovens valores do mountain bike mundial, em Nova Lima. É o caso, por exemplo, das ciclistas chilenas Florencia Monsálvez Rojo (sub-17) e Florencia Torres (sub-15), primeira e terceira colocadas em suas categorias na CIMTB, respectivamente. O treinador delas, Tito Monsálvez, dono da maior escola de MTB do Chile, a ProRacers, explica o motivo para ambas virem ao Brasil competir uma etapa da CIMTB que ainda nunca foi disputada.
Florencia Torres e Florencia Monsálvez em Araxá (Crédito: Divulgação)
“Basicamente, do meu ponto de vista como treinador, escolhemos a CIMTB como um grande evento para poder competir com os nossos alunos, não só pelo nível e número de concorrentes, mas sobretudo pelo elevado nível de organização do evento. Isso inclui circuitos desafiadores e divertidos, marcações de pista excelentes, animação das pessoas em todo o evento. Além disso, há grande presença de imprensa, entrevistas com atletas, zona de premiação e pódio com nível mundial, sendo cinco atletas no pódios do Short Track e dez nos pódios do XCO”, destaca Tito.
“A atmosfera é muito competitiva, mas também muito agradável. Tudo isso nos ajuda no crescimento de nossos jovens ciclistas, principalmente no que tange o lado psicológico. E, por fim, dizer que tivemos excelentes experiências no Brasil nas idas anteriores até aí e fizemos novos e bons amigos. Resumindo, a CIMTB é um evento imperdível para nós, não há nada igual na América Latina”, finaliza Tito.
Para a organização da CIMTB, receber esse retorno de treinadores de diferentes partes do mundo, dá a certeza que o caminho seguido está sendo acertado. “Nós, da organização da CIMTB, temos um grande orgulho de receber atletas vindo de tão longe. Sinal de que existe confiança por parte de treinadores e atletas, que viajam tanto para uma competição como a nossa. E isso vale não só para os estrangeiros, mas para quem é do Brasil e vem das mais diferentes regiões do País”, afirma Rogério Bernardes, organizador da CIMTB.
“É uma responsabilidade grande que temos, de fazer sempre o nosso melhor. Tudo pensando em entender o atleta e valorizá-lo, porque eles são os promotores do show para o grande público. Todos têm o seu valor, se olharmos de forma macro. Atletas, treinadores, imprensa, membros dos estafes, voluntários, prefeitura. A soma disso é o que faz a Copa Internacional ser o que ela é”, comenta Rogério.
As inscrições para a segunda de quatro etapas da Copa Internacional de Mountain Bike 2023 seguem abertas no site do evento – www.cimtb.com.br. Elas podem ser feitas diretamente no site do Ticket Sports: https://www.ticketsports.com.
Todas as categorias da etapa
Ao todo, são 46 categorias disponíveis separadas por idade e gênero, com opções a partir de 1 ano de idade, como a Mirim, até as mais experientes como Over-65 para os homens e Over-50 para as mulheres. Além disso, existem as categorias que atendem grupos especiais de ciclistas como Peso Pesado (ciclistas acima de 95 kg), Segurança Pública, para profissionais na ativa (Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros Militares, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agente Penitenciário e Guarda Municipal etc), três opções para correr em Dupla, as categorias PcD/PNE e Handbike para pessoas com deficiência, a Ultra, para os atletas que querem correr o XCO e XCM somando os tempos das provas.
Para quem quer apenas curtir o evento com os melhores atletas do Brasil e do Mundo, mas não quer competir, há opção da categoria Turismo na Maratona, que funciona como um passeio pelo percurso da maratona com uma volta de, aproximadamente, 15 km. Para fechar o “cardápio” de opções existem as categorias com bikes especiais como as elétricas e a gravel.
Sobre a CBMM
Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. A companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial, saúde e energia. Fundada em 1955, em Araxá, Minas Gerais, a CBMM apoia iniciativas que visam o desenvolvimento socioeconômico, cultural e esportivo nos locais onde atua, buscando beneficiar essas comunidades e auxiliar na formação das próximas gerações. Para mais informações, visite: cbmm.com/pt/media-center.
Sobre a SRAM
SRAM LLC é uma fabricante de componentes de bicicletas com sede em Chicago, Illinois, Estados Unidos, fundada em 1987. SRAM é um acrônimo que inclui os nomes de seus fundadores, Scott, Ray e Sam, baseada no sonho de criar uma experiência mais divertida, eficiente e rápida em uma bicicleta. Hoje, o grupo SRAM é formado por uma equipe global de pessoas que oferece a mesma paixão por melhorar a experiência e expandir o potencial do ciclismo, detentora de marcas como: TIME, RockShox, Truvativ, Quarq e Zipp. Mais informações: https://proparts.esp.br/sram
História da CIMTB
A organização da CIMTB realizou sua primeira prova em 1996. Desde então, vem inovando e contribuindo ativamente para o crescimento e fortalecimento do mountain bike e o mercado de bicicletas no Brasil. Contando pontos para o ranking mundial da União Ciclística Internacional (UCI) desde 2004, a CIMTB tem sido seletiva para os Jogos Olímpicos nos ciclos de Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024. Em 2022, a CIMTB aumentou ainda mais sua relevância internacional, com a realização da etapa de abertura da Copa do Mundo Mercedes-Benz de Mountain Bike 2022, em Petrópolis. Além disso, foi responsável pela construção da pista de mountain bike dos Jogos Olímpicos Rio 2016, considerada uma das melhores da história dos Jogos desde 1996, primeiro ano do MTB em Olimpíadas.
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